segunda-feira, 31 de março de 2008

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BBC

Um jovem foi morto e 232 pessoas, entre as quais 77 menores de idade, foram presas durante os protestos pelo tradicional “Dia do Jovem Combatente”, entre a noite de sábado e a madrugada deste domingo, em Santiago, no Chile, segundo informações do Sub-secretário do Interior, Felipe Harboe, à Rádio Cooperativa.
“Aplicamos o rigor da lei. Mas este ano foi menos grave que em anos anteriores”, disse Harboe.
No ano passado, mais de 400 pessoas foram presas. Neste domingo, policiais chilenos desativaram uma bomba em frente à catedral militar, na municipalidade de Providência, em Santiago.
“Era um extintor recheado com explosivos com forte poder destrutivo”, disse o promotor de justiça Xavier Armendáriz, que acompanha o caso.
Os distúrbios deste fim de semana incluíram pessoas com rostos cobertos que atiravam pedras e outros objetos contra os policiais.
No sábado, em Villa Francia, na municipalidade de Estação Central, René Eduardo Palma, de 24 anos, morreu baleado, segundo o prefeito da Região Metropolitana, Alvaro Erazo.
“Foi um assassinato horrível, com delinqüentes com rostos cobertos que atiraram neste jovem que acabou morrendo (...). Mas vamos aplicar o rigor da lei para castigar os responsáveis”, disse.
O chamado “Dia do Jovem Combatente” marca a data da morte - no dia 29 de março de 1985 - dos irmãos Eduardo e Rafael Vergara Toledo, que protestavam contra o regime de Augusto Pinochet (1973-1990). Eles foram mortos pela polícia.
Desde então, muitas vezes, a data é marcada por confrontos entre manifestantes e policiais, em locais como Villa França, onde sábado morreu Palma e onde, em 1985, viviam os irmãos Vergara Toledo.
Ligações
Na semana passada, segundo o jornal La Tercera, foi registrada uma onda de pelo menos onze ligações denunciando a colocação de bombas em diferentes pontos da cidade.
Uma delas explodiu na madrugada de quarta-feira, na agência do Banco Estado, na municipalidade de Pudahuel, sem deixar feridos.
Foi uma semana de sustos e correrias em diferentes locais, como em shoppings, empresas e órgãos do governo e da justiça, onde a polícia evacuou prédios, após ligações anônimas, mas constatou que eram alarmes falsos.
O porta-voz do governo, o ministro Francisco Vidal, lamentou essas ligações, que definiu como “atos de covardia”. “Sem revelar a identidade, eles são capaz de perturbar a vida de milhares de pessoas”, disse.
O diretor de Carabineros, José Alejandro Bernales, afirmou que trata-se de “brincadeira de mau gosto” de jovens que têm “tempo livre”.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Chile - Dia 28/03 "Dia do Jovem Combatente" - Movimento Estudantil Combativo

SANTIAGO (Reuters) - Estudantes chilenos entraram em choque com a polícia no centro de Santiago, nesta sexta-feira, na véspera do "Dia do Jovem Combatente", uma data extra-oficial que lembra a morte de opositores à ditadura militar e que, nos últimos anos, tornou-se sinônimo de distúrbios no país.Dezenas de jovens, alguns deles encapuzados, distribuíram panfletos contrários à "educação de mercado", jogaram pedras contra a polícia e interromperam o tráfego na avenida Alameda, a principal da capital chilena.Os policiais reprimiram os manifestantes com bombas de gás lacrimogêneo.Meios de comunicação do país disseram que ao menos 30 estudantes foram detidos, a maior parte deles estudantes do ensino médio.O "Dia do Jovem Combatente", que não é feriado, lembra a morte dos irmãos Eduardo e Rafael Vergara Toledo, militantes de um grupo armado esquerdista. Os dois perderam a vida nas mãos da polícia, no dia 29 de março de 1985, durante a ditadura do general Augusto Pinochet (1973-1990)."Acreditamos que a educação deve atender ao povo e acreditamos que se deve acabar com o sistema neoliberal que o governo instalou dentro da educação", afirmou a estudante Saray Acevedo, membro da direção da entidade de alunos do ensino médio responsável pela convocação do protesto.Jorge Gálvez, que diz ser porta-voz da Frente Patriótica Manuel Rodríguez (FPMR), disse que a "idéia consiste em manifestar o descontentamento, além de indicar que o tema da educação não é um tema apenas dos estudantes mas de toda a sociedade, de todo o país."A FPMR realizou ações armadas contra a ditadura de Pinochet.Nos últimos anos, o "Dia do Jovem Combatente" tornou-se palco habitual de choques entre a polícia e jovens encapuzados, especialmente durante a noite, no bairro Villa Francia, na zona oeste de Santiago, onde moravam os irmãos Vergara Toledo.Em 2007, os conflitos foram acompanhados por fogueiras, queima de pneus, tentativas de saque e tiroteios em algumas das áreas da periferia de Santiago. No total, 859 pessoas foram detidas em virtude desses fatos.

MEMÓRIA DO MOVIMENTO ESTUDANTIL 1968

28 DE MARÇO - A POLÍCIA ASSASSINA O ESTUDANTE EDSON LUÍS NO RESTAURANTE CALABOUÇO NO CENTRO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO.

29 DE MARÇO - A UNE DECLARA GREVE GERAL ESTUDANTIL. 60 MIL ESTUDANTES PARALISAM AS AULAS.

segunda-feira, 24 de março de 2008

ABAIXO O PARLAMENTARISMO ESTUDANTIL!
VIVA O MOVIMENTO ESTUDANTIL CLASSISTA E COMBATIVO!
1968 estudantes em protesto no centro do Rio de Janeiro
2007 estudantes em protesto no centro do Rio de Janeiro
ABAIXO O CUV,

CONSTRUIR A ASSEMBLEIA COMUNITÁRIA!

DERRUBAR A REITORIA

E CONSTRUIR A UNIVERSIDADE POPULAR!

ABAIXO AO REUNI! FORA SALLES!

NAS RUAS EM LUTA CONTRA A REPRESSÃO


A resposta dos estudantes contra as arbitrariedades da reitoria surge já na primeira semana de aula na UFF, com um importante ato que pôde demonstrar que os lutadores, quando estão organizados, podem enfrentar dificuldades como a pouca estrutura e mesmo um refluxo no movimento estudantil.
Durante a abertura do evento ocorrido na reitoria, que trazia como tema os 200 anos da vinda da família real portuguesa para o Brasil, estudantes de diversos cursos tomaram as ruas de Niterói e em marcha cantando palavras de ordem como: “A reitoria é farsa, o CUV é ilusão, ou Salles sai agora ou vai ter rebelião!”, rumaram para o local do evento, em repúdio a presença do reitor canalha que lá estaria, mas mesmo não o encontrando mais no local, afinal o mesmo já sabia que os estudantes chegavam e tratou de se apressar e fugir do embate covardemente, os manifestantes cumpriram seu papel demonstrando em público repúdio à instituição que promove repressão contra aqueles que lutam por melhores condições para estudar ou trabalhar.

É importante estar atentos para que o movimento combativo, não se perca em discursos pacifistas ou de respeito à instituições que nos atacam. Temos que ter responsabilidade e convicção, sabendo que somente através de uma verdadeira pressão, ou seja, colocando os burocratas contra a parede é que seremos vitoriosos, afinal estamos na justa defesa em resposta a violência sofrida, contra o conjunto de ataques que a reitoria suportada pelo aparato estatal nos faz. Nossa resposta deve ser a organização e ação direta.

ABAIXO AO REUNI!


ABAIXO A UNE!!

OFICIAL, PELEGA E GOVERNISTA!!!

Relembrar as lutas. Édson Luis Vive!




Poucos meses antes de ocorrer o levante dos estudantes parisienses, no Rio de Janeiro em 28 de março de 1968(hoje dia do estudante), um secundarista carioca chamado Edson Luís foi morto numa operação policial de repressão a um protesto em frente ao restaurante universitário “Calabouço”. Deu-se uma comoção nacional. O enterro fez-se acompanhar por uma multidão de 50 mil pessoas.
Os protestos se intensificaram e a mobilização culminou com uma passeata de 100 mil pessoas no centro do Rio. As escolas e universidades públicas passavam por dificuldades e o governo militar implantava acordos privatistas, seguindo a cartilha dos imperialistas norte americanos, o acordo MEC-USAID, foi um deles.
Hoje não é muito diferente, nas universidades temos que lutar contra a reforma universitária, que é imposta a cada decreto, como o Reuni por exemplo, ou os cursos pagos ou então benefícios absurdos a Reitores como na UnB. As escolas públicas estão cada vez mais sucateadas e a lógica dos cursinhos, prevalece favorecendo o filho da burguesia que tem mais facilidades para passar no injusto vestibular.
Temos que lutar com garra para construir uma educação que sirva o povo e combater a máfia da educação privada, da qual os estudantes trabalhadores passam a ser reféns. Lutar contra as privatizações e contra o vestibular é justo e parte de uma luta pela educação popular.
O dia do estudante deve ser mais um dia de luta dos estudantes contra governos e empresários que massacram o povo.Devemos estar nas ruas e garantir nossos direitos mesmo que seja na marra!
No ano passado 5000 estudantes lutaram nas ruas para garantir o passe livre e combater a repressão, mas a luta deve continuar e os estudantes junto com os trabalhadores podem mostrar, através da ação direta que são fortes para combater os inimigos capitalistas.
Devemos negar as falidas e vendidas UNE e UBES que funcionam apenas como braço do governo federal, para implementar suas políticas neoliberais. A luta dos estudantes combativos não se faz pelas burocracias, parlamento e acreditando em candidatos, mas sim através de ações concretas como atos de rua, pinturas e piquetes.

VIVA A LUTA DOS ESTUDANTES DO POVO!

MAIO DE 68


A Revolução é Inacreditável Porque é Real!

Eles Compram Sua Felicidade, Roube-a!

A violência do Povo Contra a Ganância dos Ricos é Justa!













O Estado nos oprime, devemos resistir.

Rebele-se!