Sem organização para a luta nos tornamos reféns do oportunismoNo ano passado (2008) no 2° semestre, ocorreu na UFF a continuidade da luta contra o REUNI, através dos piquetes e assembléias comunitárias realizadas contra a estrutura autoritária, burocrática e elitista dos colegiados, principalmente no Instituto de Ciências Humanas e Filosofia (ICHF), com as assembléias foi possível se organizar contra o curso de segurança pública para graduação (que foi barrado graças aos piquetes), a fragmentação do curso de ciências sociais, etc. Após a realização de uma Assembléia Comunitária com cerca de 300 estudantes, onde foi aprovado a revogação do projeto de expansão do ICHF (projeto este que caracterizava a fase de implantação do REUNI localmente, assim como objetivos pessoais da própria direção do Instituto), estava mais do que claro que a organização coletiva dos estudantes aliada ao método da ação direta, quebravam a lógica burocrática de negociação, nos possibilitando o caminho para vitórias mesmo que parciais. Mas o que vimos foi a atuação de forças do movimento estudantil, aqui encabeçado pelo PSOL(campo majoritário no DCE), que capitularam novamente, levando a luta para a burocracia, privilegiando o acordo de cúpula em detrimento da ação direta dos estudantes. Isso permitiu que fosse realizado um seminário sobre o projeto de expansão, onde os professores e diretoria do Instituto, favoráveis ao próprio projeto ganhassem espaço e legitimidade, deslegitimando assim as assembléias comunitárias e toda mobilização estudantil. Esta atuação do campo para- governista mostra como estes servem de blindagem para as propostas governistas ao agirem covardemente de forma legalista e pacifista. Como resultado deste processo: enfraquecimento e desmobilização das lutas estudantis.
Sendo assim, a conjuntura do movimento estudantil atualmente na UFF aprofunda o retrocesso do ano anterior: pouca luta, pouca mobilização e principalmente quase nenhuma vitória do movimento. Isso se verifica atualmente pelo modo como o DCE está encaminhando e apresentando as lutas. Neste 2° semestre (2009) a “bandeira da vez” é a luta contra os cursos pagos através de plebiscitos e abaixo-assinados. Explicaremos alguns motivos que tal política poderá levar os estudantes a uma nova derrota: 1) o plebiscito que o DCE está chamando, é apenas um modo de consultar os estudantes acerca de uma determinada questão, e mesmo que todos sejam contra os cursos pagos, isso não levará ao fim destes cursos, uma vez que tal resultado passará pelo CUV (conselho universitário) que só aprova os projetos de interesses do capital e do Estado, produzindo e reproduzindo a lógica excludente e elitista da universidade; 2) Mesmo o CUV votando a favor do fim dos cursos pagos, estes continuarão a existir, pois essa aprovação pode ser meramente simbólica. Como exemplo de tal situação, temos a moradia estudantil aprovada há mais de 6 anos e até hoje nunca saiu do papel. Isso demonstra que só conseguiremos nossos direitos com muita luta; 3) a luta contra os cursos pagos não pode ser separada das outras lutas estudantis e sindicais, como a luta pela moradia estudantil, contratação de professores e técnicos administrativos, fim do vestibular, etc. Essa luta isolada é utilizada de forma oportunista “camuflando” as outras demandas que estão relacionadas entre si. O oportunismo se dá principalmente pela aproximação das eleições para o DCE e este que desde a capitulação no ano passado não se apresenta nas lutas, chama plebiscitos. Esta prática serve para a manutenção da universidade como é e não rumo a uma universidade popular que seja construída pelo povo e a serviço do mesmo; 4) Por último, para que essas lutas estejam mobilizadas, é preciso levá-las para as bases, isto é, para os DA's e CA's para que haja um acúmulo de discussão e apontamentos práticos para o combate aos cursos pagos e outras demandas. Não podemos esperar que o DCE de cima para baixo consiga organizar os estudantes.
Assim, a RECC (rede estudantil classista e combativa) chama todos os estudantes insatisfeitos com o atual movimento estudantil a participar das reuniões da rede, para que possamos fortalecer os DA´s combativos e oposições aos DA's e DCE's pelegos que desmobilizam os estudantes e reproduzem a exploração de classes.
É necessário construir debates que apontem para uma reflexão e chamem para a luta real, onde o estudante pobre se torna protagonista da transformação social em seu local de estudo, portanto não podemos nos perder em frases ou palavras de ordem vazias, mas pelo contrário nos organizar dentro de nossas capacidades e utilizar os meios necessários para combater o avanço liberal que privatiza e elitiza a educação. A luta contra os cursos pagos é a luta contra a mercantilização da educação, mas não podemos de forma alguma nutrir esperanças naqueles que outrora traíram o movimento. Não podemos nos enganar, mas sim lançar-se a luta com unhas e dentes! Por isso estamos construindo e convocamos todos ao debate:
Sendo assim, a conjuntura do movimento estudantil atualmente na UFF aprofunda o retrocesso do ano anterior: pouca luta, pouca mobilização e principalmente quase nenhuma vitória do movimento. Isso se verifica atualmente pelo modo como o DCE está encaminhando e apresentando as lutas. Neste 2° semestre (2009) a “bandeira da vez” é a luta contra os cursos pagos através de plebiscitos e abaixo-assinados. Explicaremos alguns motivos que tal política poderá levar os estudantes a uma nova derrota: 1) o plebiscito que o DCE está chamando, é apenas um modo de consultar os estudantes acerca de uma determinada questão, e mesmo que todos sejam contra os cursos pagos, isso não levará ao fim destes cursos, uma vez que tal resultado passará pelo CUV (conselho universitário) que só aprova os projetos de interesses do capital e do Estado, produzindo e reproduzindo a lógica excludente e elitista da universidade; 2) Mesmo o CUV votando a favor do fim dos cursos pagos, estes continuarão a existir, pois essa aprovação pode ser meramente simbólica. Como exemplo de tal situação, temos a moradia estudantil aprovada há mais de 6 anos e até hoje nunca saiu do papel. Isso demonstra que só conseguiremos nossos direitos com muita luta; 3) a luta contra os cursos pagos não pode ser separada das outras lutas estudantis e sindicais, como a luta pela moradia estudantil, contratação de professores e técnicos administrativos, fim do vestibular, etc. Essa luta isolada é utilizada de forma oportunista “camuflando” as outras demandas que estão relacionadas entre si. O oportunismo se dá principalmente pela aproximação das eleições para o DCE e este que desde a capitulação no ano passado não se apresenta nas lutas, chama plebiscitos. Esta prática serve para a manutenção da universidade como é e não rumo a uma universidade popular que seja construída pelo povo e a serviço do mesmo; 4) Por último, para que essas lutas estejam mobilizadas, é preciso levá-las para as bases, isto é, para os DA's e CA's para que haja um acúmulo de discussão e apontamentos práticos para o combate aos cursos pagos e outras demandas. Não podemos esperar que o DCE de cima para baixo consiga organizar os estudantes.
Assim, a RECC (rede estudantil classista e combativa) chama todos os estudantes insatisfeitos com o atual movimento estudantil a participar das reuniões da rede, para que possamos fortalecer os DA´s combativos e oposições aos DA's e DCE's pelegos que desmobilizam os estudantes e reproduzem a exploração de classes.
É necessário construir debates que apontem para uma reflexão e chamem para a luta real, onde o estudante pobre se torna protagonista da transformação social em seu local de estudo, portanto não podemos nos perder em frases ou palavras de ordem vazias, mas pelo contrário nos organizar dentro de nossas capacidades e utilizar os meios necessários para combater o avanço liberal que privatiza e elitiza a educação. A luta contra os cursos pagos é a luta contra a mercantilização da educação, mas não podemos de forma alguma nutrir esperanças naqueles que outrora traíram o movimento. Não podemos nos enganar, mas sim lançar-se a luta com unhas e dentes! Por isso estamos construindo e convocamos todos ao debate:
“O RESGATE DAS LUTAS ESTUDANTIS E A ATUAL CONJUNTURA”
DIA: 16/09/2009 ÀS 18:00 HS
LOCAL: UFF- BLOCO-E, SALA 405 (Niterói- RJ)
PARTICIPAÇÃO DO PROF. HAROLDO ABREU
DEBATE CONSTRUIDO PELO SERVIÇO SOCIAL EM LUTA, QUE INTEGRA A RECC.
DERRUBAR AS FUNDAÇÕES PRIVADAS, SEM ACORDOS!
CONSTRUIR A UNIVERSIDADE A SERVIÇO DO POVO!
AVANTE RECC!
DERRUBAR AS FUNDAÇÕES PRIVADAS, SEM ACORDOS!
CONSTRUIR A UNIVERSIDADE A SERVIÇO DO POVO!
AVANTE RECC!
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