segunda-feira, 24 de março de 2008

Relembrar as lutas. Édson Luis Vive!




Poucos meses antes de ocorrer o levante dos estudantes parisienses, no Rio de Janeiro em 28 de março de 1968(hoje dia do estudante), um secundarista carioca chamado Edson Luís foi morto numa operação policial de repressão a um protesto em frente ao restaurante universitário “Calabouço”. Deu-se uma comoção nacional. O enterro fez-se acompanhar por uma multidão de 50 mil pessoas.
Os protestos se intensificaram e a mobilização culminou com uma passeata de 100 mil pessoas no centro do Rio. As escolas e universidades públicas passavam por dificuldades e o governo militar implantava acordos privatistas, seguindo a cartilha dos imperialistas norte americanos, o acordo MEC-USAID, foi um deles.
Hoje não é muito diferente, nas universidades temos que lutar contra a reforma universitária, que é imposta a cada decreto, como o Reuni por exemplo, ou os cursos pagos ou então benefícios absurdos a Reitores como na UnB. As escolas públicas estão cada vez mais sucateadas e a lógica dos cursinhos, prevalece favorecendo o filho da burguesia que tem mais facilidades para passar no injusto vestibular.
Temos que lutar com garra para construir uma educação que sirva o povo e combater a máfia da educação privada, da qual os estudantes trabalhadores passam a ser reféns. Lutar contra as privatizações e contra o vestibular é justo e parte de uma luta pela educação popular.
O dia do estudante deve ser mais um dia de luta dos estudantes contra governos e empresários que massacram o povo.Devemos estar nas ruas e garantir nossos direitos mesmo que seja na marra!
No ano passado 5000 estudantes lutaram nas ruas para garantir o passe livre e combater a repressão, mas a luta deve continuar e os estudantes junto com os trabalhadores podem mostrar, através da ação direta que são fortes para combater os inimigos capitalistas.
Devemos negar as falidas e vendidas UNE e UBES que funcionam apenas como braço do governo federal, para implementar suas políticas neoliberais. A luta dos estudantes combativos não se faz pelas burocracias, parlamento e acreditando em candidatos, mas sim através de ações concretas como atos de rua, pinturas e piquetes.

VIVA A LUTA DOS ESTUDANTES DO POVO!

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