Folha de SP:
Professores da USP iniciam greve por tempo indeterminado; PM permanece no campus
Os professores da unidade da UNESP de Marília e da USP resolveram aderir a greve iniciada pelos Funcionários e depois pelos Estudantes.
A greve tem como pontos de discussão não só a questão salarial mas a discussão referente a UNIVESP (Universidade Virtual do Estado de São Paulo) e a gestão mais democrática das Universidades.
A reitoria da USP e o governador do Estado, José Serra (PSDB), responderam as mobilizações com a ocupação da Cidade Universitária da USP com a Polícia Militar. Isso só intensificou a mobilização e demonstrou todo autoritarismo da gestão das universidades, não só da USP.
A ADE se solidariza com os campanheiros e afirmamos que o movimento sindical e estudantil tem que ter em pauta o fim da proporção 70-20-10 nas eleições e a luta pelo voto universal em todas as instâncias da faculdade.
A ADUSP (Associação dos Docentes da USP) deliberou em assembléia as seguintes ações:
- Nova paralisação dia 09/6 (terça-feira);
- Participação do ato público do Fórum das Seis, dia 9/6, às 12h00, em frente à reitoria da USP pela reabertura de negociações;
- Declaração de repúdio à presença na USP, por solicitação da Reitora Suely Vilela, de forte aparato policial.
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